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sábado, 25 de dezembro de 2010

Futuro: Crescer, florescer, dar frutos!

Olá, meus amados!

Em primeiro lugar, como hoje é dia 25 de dezembro, gostaria de desejar a todos um Feliz e abençoado Natal. Agradeço a Deus pela vida de cada um de vocês que lê minhas palavras e de alguma forma é abençoado. Ao nosso Deus Eterno toda honra e toda glória! (:

Quero compartilhar com vocês a linda mensagem que recebi do Senhor hoje pela manhã. Uma maravilhosa mensagem carregada de lindas promessas, de esperança, de fé no futuro e de confiança no Pai. Creio que eu não poderia iniciar 2011 de forma melhor depois de receber o que recebi hoje. Quero estender a cada um de vocês essas palavras: Sim, as palavras que li hoje pela manhã são para você também, e é por isso que você está lendo esta postagem. Se o Senhor te trouxe até aqui, Ele também tem essa mensagem para VOCÊ. ;)

Hoje pela manhã, um tempo depois que acordei, fui conversar com Deus. Nessa conversa eu agradecia a Ele por me dar novas oportunidades de servi-lo e de encontrar o meu “chamado”, o sentido da minha vida. Um tanto perdida, falava de projetos próximos, e pedia a Ele que fizesse a sua vontade em mim.

Creio que isso acontece com todos nós. Um dia, todos nós sentimo-nos perdidos, sem rumo, sem direção. Nesse momento, ainda que nosso mundo pareça um emaranhado de confusões, precisamos aquietar nosso espírito e buscar as respostas no Pai.

Depois de orar, pedi ao Senhor que falasse comigo através da Sua Palavra – a Bíblia. Ele me presenteou com dois textos profundos e cheios de verdade.

A primeira vez abri no Salmo 91, e o versículo 12 foi o primeiro no qual pus meus olhos. Vejamos:

Os bons florescem como as palmeiras;

Eles crescem como os cedros dos montes Líbanos.

Eles são como árvores plantadas na casa do Senhor,

Que florescem nos pátios do Templo do nosso Deus.

Na velhice, eles ainda produzem frutos;

São sempre fortes e cheios de vida.

Isso prova que o Senhor Deus é justo,

Prova que ele, a minha rocha, não comete injustiça.”

(Salmos 91. 12-15)

Refleti sobre este texto, e como eu orava sobre estar disponível e ser usada por Deus, fiquei muito contente com o que li. Porém, ainda não me parecia o suficiente. Dessa forma, pedi: “Senhor, por favor, fala comigo mais uma vez, e confirma essas Tuas palavras no meu coração.” Essa é a essência do ser humano: Nunca está satisfeito, sempre precisando de provas mais concretas.

Ah, Deus é tão maravilhoso que não se importa com esse tipo de malcriação! xD Se Ele fala uma vez e não damos muito crédito, Ele falará novamente, até que você compreenda a Sua mensagem.

Abri no livro de Oséias, e meus olhos foram levados ao versículo 4.

Vida nova para Israel

O Senhor Deus diz:

“Vou curar o meu povo da sua infidelidade

E vou amá-los com todo o meu coração,

Pois não estou mais irado com eles.

Serei como a chuva para Israel, e ele dará flores, como os lírios,

As suas raízes serão profundas como as das árvores do Líbano.

Os seus galhos se estenderão, bonitos como os galhos das oliveiras

E perfumosos como os cedros do Líbano.

Mais uma vez, Israel viverá debaixo da minha proteção;

Eles crescerão como o trigo, darão frutas como a parreira

E serão famosos como o vinho do Líbano.”

(Oséias 14. 4-8)

Essas palavras combinadas vieram como uma flecha ao meu coração.

Uma flecha que trouxe consigo esperança, alegria e felicidade no que Deus tem planejado para a minha vida (mesmo que eu ainda não possa ver!). Foram como injeções de ânimo, e percebi o Senhor me mostrando que ainda que eu não veja, Ele tem planos para a minha vida e me usará para cumprir os seus propósitos.

Cada uma dessas palavras é para VOCÊ também.

Nós somos a Israel do Senhor. :)

Neste dia 25 de dezembro de 2010 o Senhor quer te dizer que Ele quer ser como uma CHUVA em sua vida. Nós somos como pequenas plantas que para CRESCER precisam ser regadas. Que você se apropie dessas palavras: Em 2011 o Senhor te regará para que você possa continuar crescendo à Sua imagem e semelhança. Ele trará a CURA (assim como estava fazendo com o povo de Israel), e mostrará o seu amor por você de forma grandiosa!

Nós, seus filhos amados, iremos criar raízes profundas, e nos tornaremos fortes como os cedros do Líbano. Você sabe o significado de raízes profundas? Eu soube hoje, depois que meu pai me explicou com o seguinte exemplo após eu perguntar: “- Pai, o que significa ‘raízes profundas’?”

Pensemos em uma árvore. Para a árvore ser forte, ela precisa de uma boa sustentação: as suas raízes. É por meio de suas raízes que a árvore se mantém firme e forte em meio às adversidades, tais como o vento, a tempestade, e as mudanças de estações. E é através de suas raízes que a árvore chega ao crescimento e à maturidade.

Hoje podemos nos achar fracos, mas o que Deus planeja para nós é a força dos cedros de Líbano. Para você ter uma idéia, veja: “A voz do Senhor é cheia de poder e majestade, a sua voz quebra as árvores de cedro, quebra ATÉ os cedros dos montes Líbanos” (Salmos 29. 4).

Quebra ATÉ os cedros dos montes Líbanos. Que árvores cheias de força! O texto se refere a elas como algo praticamente inquebrável, realmente muito forte. É assim que o Senhor nos tornará: pessoas com raízes profundas, fortes, que não se deixam abalar por adversidades como ventos e tempestades, e que possuem a base de sua sustentação e razão de viver.

Mas não acaba por aí! O melhor vem agora. ;)

Além de crescermos e tornarmo-nos fortes, em 2011 nós floresceremos, produziremos frutos e estenderemos nossos “galhos”.

Meu amado, perceba o quanto isso é lindo: A sua vida produzirá para o Reino de Deus! – e não somente isso, mas muito de nossa vida, do que viveremos, seremos ou realizaremos se estenderá, alcançará maiores proporções para que a glória do Senhor se faça conhecida através de nós.

Por fim, teremos a proteção do nosso Deus, e seremos reconhecidos como pessoas que caminham com Ele.

Depois de dividir com vocês estas lindas promessas, pergunto: Como poderia eu guardar somente para mim palavras tão preciosas do nosso Deus?

Meus queridos, não fiz nenhuma postagem de final de ano ou coisas parecidas, mas te presenteio com essas palavrinhas do Senhor que fizeram meu coração saltar de alegria.

Ainda que você não veja, ainda que você se considere fraco, ou pecador demais, ou incapaz, sem talentos, sem grandes esperanças para o ano que entra, sem perspectivas para o seu futuro, sem respostas aos seus questionamentos existenciais, saiba: O Senhor te regará de forma incrível, e você FLORESCERÁ em nome de Jesus, para que o poder dEle seja manifesto através da sua vida.

O que Deus tem para fazer na minha e na sua vida é algo muito MAIOR do que você e eu juntos possamos imaginar.

É tempo de crescer! É tempo de criar raízes profundas. É tempo de florescer. É tempo de dar frutos.

Porém, além de tudo isso, é tempo de descansar e acreditar nos sonhos e promessas de Deus para as nossas vidas. Você crê? ;)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Meu querido pecado de estimação.

(Deus me incomodou muito para, depois de mais de um ano, reescrever este texto. O texto está totalmente reescrito do original “Promessas do Senhor II – Livrando-se do fardo", publicado aqui no dia 05 de maio de 2009. Minha oração é que você possa ser abençoado através das novas verdades que o Senhor trouxe à minha vida enquanto eu o 're-escrevia').;)

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Sabe aquele seu pecado? Sim, aquele. Que te trás vergonha. Que te trás sofrimento. Que ninguém imagina (Nãão, não mesmo, ninguém pode sequer sonhar que você – na maioria das vezes, em segredo – o comete). Sim, esse mesmo. Aquele com o qual você já se acostumou e acabou tomando posse para a sua vida:

Não consigo viver sem”.

“Não consigo parar de fazer”.

“De fato, acho que nunca vou conseguir mudar”.

Bem, tenho algo a te dizer: É desse mesmo, é exatamente deste pecado que Deus mais quer e pode te libertar.

Nos últimos tempos este assunto tem me feito divagar sobre minha condição como ser humano limitado e ao mesmo tempo, serva do Senhor. Pautando-me em minhas próprias limitações e em limitações alheias, percebo o quanto isso é real: Todos nós temos nosso fardo, aquilo que carregamos às duras penas, sozinhos. Pecados escondidos e difíceis de serem abandonados. Sentimo-nos os piores seres viventes, hipócritas, falsos, duas caras. Apesar de sermos seres espirituais, em alguns momentos nos vemos frustrados ao perceber que a nossa carne se sobressai ao espírito.

Ficamos desanimados, envergonhados, sem esperança. A você que está assim, tenho um lindo lembrete! É sobre isso que vamos conversar: -> Para todos nós há promessas de restauração, mudança, reconstituição de uma vida em pecado. Sim, o desejo do Senhor é mudar a vida do mais pecador, do mais hipócrita, do mais mentiroso, do mais ‘sepulcro caiado’.

O plano redentor consistia na verdadeira chamada à liberdade, a uma vida onde o pecado já não tem mais o poder de escravizar, porque agora, não mais sozinho, se tem como e com quem suportar. Chamo de lembrete porque nós, envoltos e afundados em nossos pecados, muitas vezes esquecemos lindas promessas que o Senhor nos fez, e essa é uma delas: Você não é uma pessoa horrível. Você não é uma vergonha e muito menos uma frustração para Deus. Você é seu (a) filho(a) amado a quem Ele ama demasiadamente e quer libertar.

O seu pecado escondido pode ser o mais adverso possível.

Você pode ser uma pessoa que constrói sua vida tendo a mentira como alicerce. Que aumenta histórias, inventa fatos. Não consegue ser de outro jeito.

Ou quem sabe, pode ser aquele que realiza tudo para os outros e não para Deus. Que gosta da "auto-promoção". Isso dói, ainda mais quando se trata de Ministros da Palavra, música, ou qualquer outro Ministério. Isso faz você se sentir uma pessoa desprezível, mas ninguém pode saber o que realmente te leva a estar sempre à frente disso ou daquilo.

Alguns (grande maioria, há que se dizer) lutam contra seus desejos sexuais ocultos. Pecados escondidos que trazidos à tona publicamente trariam grande vergonha. Masturbação, pornografia, pensamentos impuros, fantasias sexuais, intimidades avançadas no namoro, adultério, prostituição do corpo e da mente, padrões de sexo e casamento distorcidos, e muitos outros. Você se sente uma pessoa nojenta, suja, e sente vergonha de se olhar no espelho e ver quem você se torna cada vez que comete algum desses pecados. A televisão na madrugada se tornou uma ameaça, e o computador dentro do seu quarto tem reinado sobre suas escolhas.

Também relacionados a esses, há muitos outros que lutam contra o que julgam ser a própria sexualidade. Relacionamentos impróprios; impuros, muitas vezes até mesmo abomináveis aos olhos de Deus. Desejos sexuais frenéticos por pessoas do mesmo sexo, auto-satisfação. Você é um menino que já tentou gostar de meninas, mas não “conseguiu”. O mundo apregoa que você deve aceitar-se como é, viver sua curta vida. Será o mundo um bom conselheiro? Será o mundo um verdadeiro sábio? O mundo tão somente JAZ no maligno.

Dessa forma, percebemos em nós desejos incontroláveis das mais variadas espécies. Que fardo, quanta culpa! Você se vê, servo (a) do Senhor, lutando contra esse tipo de coisa. Será o fim? Será verdade o pensamento que às vezes te ocorre de que “você lutará contra isso durante toda sua vida”? Será que há mesmo uma solução ou é "este é o seu carma"? Será que você realmente é uma pessoa despresível como às vezes chega a pensar?

A resposta para todas as perguntas é NÃO, meu amado, você não precisa lutar contra aquilo que virou seu pecado de estimação durante toda a sua vida. Ele não é o seu carma, e não é algo que você terá que carregar para sempre, sabe por quê? Por que este pecado e todos os outros que você já cometeu, comete e ainda irá cometer já FORAM carregados por alguém.

" O Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de todos nós...carregando ele mesmo em seu Corpo os nossos pecados.." - Is 53.6

Você foi chamado para a verdadeira liberdade! Já não há condenação para aqueles que estão em Cristo. Você pode ter buscado uma solução para o seu pecado de estimação em mil e uma coisas, mas a libertação da qual você necessita você encontrará somente em Jesus. Conhecendo-o de verdade seremos verdadeiramente livres (João 8.32).

Você pode estar pensando: "Mas eu já conheço a verdade. Eu busco a Deus, e continuo fazendo as mesmas coisas de sempre". Veja bem: A luta da carne contra o espírito será constante em nossas vidas. A diferença está na forma como buscamos ser libertos de nosso pecado de estimação. Sendo assim, é necessário sair do muro e posicionar-se, tomar uma atitude. Faça uma pequena avaliação. Como você tem buscado ser livre do seu pecado de estimação? O que tem alimentado a sua mente e seus pensamentos? De que forma você ocupa seu tempo vago? Sobre o que você tem falado com seus amigos? Quanto tempo você tem dedicado ao Senhor?

Querido, não espere que seu pecado de estimação vá embora sozinho. É você que precisa se mexer, fazer renúncias, mudar rotina e hábitos. É necessário esforço e força de vontade. Sendo assim, se o seu tempo para o Senhor não chega a cinco minutos por dia, não é preciso ser muito bom em estatística para concluir quem sairá vencedor na luta da carne contra o espírito: Aquele que você mais alimentar.

Alimentando-nos cada vez mais da palavra do Senhor e de sua presença resistimos ao diabo, e ele fugirá de nós. Dessa forma, busque no Senhor a SUA libertação, libertação essa que somente ELE pode dar, obtida através de um profundo relacionamento de amor, perdão e confiança.

Estabeleça uma decisão em seu coração: a de lutar verdadeiramente contra esse pecado, e não de uma forma mais ou menos. Coloque o seu pecado na presença de Deus. Passe tempo em oração, estabeleça propósitos, reserve um momento inegociável de seu dia somente para estar com Ele. Se pudéssemos imaginar o quanto Ele anseia por isso! Quanto maior nossa sintonia com Deus, com as coisas dELe e com a mente voltada para Cristo, mais resistentes estaremos ao pecado. Lembre-se:

"Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito". - Romanos 8.5

Se amamos ao Senhor, precisamos agradá-lo com nossas vidas. Precisamos ser vasos de honra! Precisamos lembrar que Jesus vem buscar uma NOIVA, não uma MERETRIZ.

Porém, não acaba por aí.

Você precisa se lembrar de algo que também fará diferença: por mais impossível que pareça para você se libertar deste pecado específico, você precisa CRER, ACREDITAR que o Senhor é capaz de fazer isso. Muitas vezes não recebemos bênçãos do Senhor porque não acreditamos que Ele fará. A incredulidade é a grande inimiga de alguém que necessita de um grande milagre.

O Senhor quer libertar a sua vida, mas, não se esqueça de que você também tem responsabilidade e poder de decisão sobre suas escolhas. Antes que você se acomode contra seu maior adversário, uma lembrança:

“Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar.” - 1 Coríntios 10:13

Logo, se você acredita que não pode controlar-se; que não consegue parar de mentir, que não consegue parar de usar seu corpo de uma forma que não glorifica a Deus, que não consegue controlar seus impulsos sexuais, que não consegue parar de achar-se santo, de ter falsa-modéstia e se considerar o melhor em tudo, de controlar seus pensamentos, de ser desonesto em tudo o que faz, de dentro da Igreja ser crentinho e fora ter vergonha de dizer que pertence a Jesus, sinto em informar, mas a Bíblia afirma que somos capazes de resistir a TUDO o que nos é oferecido, SIM. A tudo. Tudo.

"... Eu vos escrevi, jovens, porque sois FORTES..." (I João 2.14)

Acredite na palavra do Senhor: Você é FORTE! Lembre-se de que o que o pecado te oferece não se compara ao que Deus tem para a sua vida. Por que falo isso? Porque sou humana e sei como nós humanos somos. Quando estamos prestes a fazer algo que desagrada a Deus sabemos que temos a escolha de não fazer - mas fazemos. Sabemos que poderíamos ter resistido, mas ahh, ficaríamos na vontade. Quando vivemos de certa forma, sabemos quepoderíamos viver de forma totalmente diferente, mas ahh, é mais difícil. E quem disse que seria fácil?

"Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-me" - Lucas 9.23

Negar-se dia após dia. Cruz e punhal. Você está disposto?

Certa vez, ouvi algo que nunca esqueci: Sabe como abandonar "O" pecado da sua vida? Arrependendo-se verdadeiramente. Entretanto, este arrependimento do qual eu falo não é uma simples tristeza acompanhada de grande pesar. Arrependimento genuíno consiste em MUDANÇA de atitude, em abandonar os velhos hábitos, determinar em fé: Eu vou mudar. Feito isso, o mais é com o Senhor - e você sabe, se tratando de libertar o cativo, purificar o imundo e curar feridas Ele é infalível (no que Ele não é, não é mesmo? Eu amo esse Deus!), pois essa é a vontade dele para a sua vida: Que você seja livre pelo Seu imenso amor, poder e misericórdia.

Seja lá o que for aquilo que só de lembrar te trás grande sofrimento, uma breve palavra sobre uma grande companheira de todos aqueles que possuem um pecado de estimação: C U L P A.

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" - I João 1:9.

"Meus filhinhos, não pequeis, mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo; Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo" - I João 2:1,2

"Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica". - Romanos 8.32

Ele pode te limpar. Ele pode te restaurar. Ele pode arrancar da sua vida esse pecado de estimação e qualquer outro. HÁ SOLUÇÃO para você. Você é vaso nas mãos do Oleiro, deixe-se moldar. Porém, Ele não é invasivo: O início de toda e qualquer mudança em sua vida depende de você.

Jesus quer restaurar a sua vida. Ele quer você vivendo como filho do Rei, e não como escravo arrastando correntes e escondendo o rosto. Ele te ama.

Nosso Deus é um Deus de amor e nunca nos rejeitará, independente de quão pecadores sejamos. O amor do Senhor não é como o amor humano, pautado em ações e atitudes, é um amor incondicional. É um amor perfeito. Sem mácula. É algo que nós não conseguimos ao menos mensurar.

"...mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça..." - Romanos 5.20

''... Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai!" - Romanos 8.15

Há MUITA graça para você. O seu Aba Pai, o seu Paizinho é o Senhor da Graça.

(*Graça: Favor. Perdão, indulgência, indulto. Privilégio. Dom sobrenatural, socorro espiritual concedido por Deus para conduzir as criaturas à salvação, para a execução do bem e para a santificação. Auxílio divino para a salvação.)

Pare de lutar sozinho. Deixe o seu Pai da graça fazer em você aquilo que Ele faz de melhor: Amar, libertar e transformar.

Pecados de estimação para sempre? Não com um Deus como o nosso! ;)


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Em algum lugar da Índia.


Trata-se de um fato que provavelmente ocorreu em uma cidade esquecida no interior da Índia. Ao ver de início, pensei se tratar de algum lugar no Oriente Médio, porém ao analisar cuidadosamente os traços das pessoas envolvidas não pude contestar ou sequer confundir: realmente se passou na Índia.

O lugar, uma construção antiga, suja e velha, provavelmente deveria ser uma escola abandonada. Estava totalmente vazia. Um lugar perfeito para refugiar-se, ou para crianças brincarem de “esconde-esconde”, aproveitando-se do mistério do inóspito ambiente em suas brincadeiras infantis. Uma construção grande, com corredores largos e muitas salas. As paredes eram amareladas, o piso manchado e o ar pesado, carregado de pequenas partículas de areia.

Estava quente, quase sufocante. Essa determinada cultura asiática apregoa o uso de véus e vestimentas pesadas, assim como turbantes de pano grosso, independente da situação climática: seja chuva com trovoadas ou sol escaldante, as vestimentas sempre seguirão o mesmo padrão.

Naquele dia, apesar do grande calor, não foi diferente. Em meio a esse cenário, duas mulheres indianas caminhavam por entre os corredores da abandonada escola. Não, na verdade não caminhavam: elas corriam aflitas, em grande desespero.

Suas vestes eram típicas, eram mulheres daquele povoado. Trajavam batas de cores fortes acompanhadas de um véu sobre a cabeça. A mais velha - já uma mãe de família com seus quase 40 anos - vestia uma bata de cor ocre; ao passo em que a mais jovem, provavelmente sem ainda ter alcançado os 20 anos, vestia-se de cores alaranjadas juntamente com um leve, delicado e esvoaçante véu sobre a cabeça.

Os traços das duas mulheres não negavam: Tratava-se de mãe e filha. Eram dotadas de uma beleza pura, inocente. Traços fortes, a representação de um povo. Grandes olhos negros e profundos, nariz marcado e, por baixo dos véus, longos cabelos escuros, lisos e pesados. Pelas suas roupas deveriam pertencer à classe média - baixa, pois não continham muitos enfeites ou adornos, o que naturalmente nivela as classes sociais – ou castas.

Essas duas mulheres corriam pelos corredores sem rumo, sem direção, e vendo isso eu não conseguia compreender o que realmente estava acontecendo. Estavam aterrorizadas, às vezes tropeçavam. Estavam cheias de medo e temor. Uma apoiava-se na outra, e assim, procuravam juntas um lugar para refugiar-se, para esconder-se, na tentativa e esperança de saírem a salvo daquela situação.

Parecia um caso de vida ou morte... E realmente era.
Em determinado momento, quando estavam no meio de um dos corredores do primeiro andar, próximas à saída do antigo prédio, ouve-se alguns passos. Passos de um grupo de pessoas, pesados, firmes e fortes. Como em um filme de ação ou até mesmo um drama, vê-se um foco no rosto das duas mulheres. Os olhos profundos de presa prestes a ir para o matadouro, caça que foi encontrada, cordeiro a ser sacrificado. Desfalecimento do corpo e fraqueza nas pernas abaixo das panturrilhas, um possível desmaio em função da visão que tiveram vindo em sua direção. Foram encontradas. Será que haveria salvação para elas? Poderiam mãe e filha ser poupadas?

Quando olhei de onde vinham os passos até então desconhecidos, vi um grupo de soldados militares com desgastadas fardas acinzentadas. Eram ameaçadores e iam à direção das duas mulheres, deixando-as sem saída. Tinham grandes e pesados cassetetes, e as olhavam com ares de arrogância e descaso.

Como a explicação de quem era o quê, enxerguei algumas cenas que me fizeram entender o que estava acontecendo ali.
Vi aqueles mesmos soldados em algumas de suas práticas. Na verdade, tratava-se de uma milícia de repressão, de combate, de extermínio.
Enxerguei-os carregando homens de bem, amarrando-os com as mãos para cima como carne pendurada em açougue, e, sem piedade, quebrando-lhes as pernas suspensas no ar com cassetetes e pedaços de madeira velhos. Uma verdadeira animalidade, algo inimaginável. Assim faziam diversas vezes com muitos homens daquele lugar. E assim os matavam, e ao acabar com aqueles, saíam em busca de mais alguns que fossem alvo de extermínio.

Nossas duas mulheres inocentes faziam parte desse grupo com dias contados pelo governo.
As duas mulheres rapidamente entraram na primeira sala que viram, e em vão, empurraram e forçaram a porta para que ninguém conseguisse entrar. Rapidamente os soldados arrombaram a porta e as levaram de forma brutal e nada amigável para o corredor.

As duas mulheres gritavam, choravam, imploravam misericórdia. A mãe colocou-se na frente da filha e as duas em amor entreolhavam-se, tentando confortar uma à outra. Os soldados vazios, frios, e indiferentes trataram de rapidamente separá-las, mas as lágrimas, o desespero e a relutância por parte das duas mulheres não foram cessados.

Ouvi então um diálogo diferente. Ouvi-o em outra língua, um idioma que não compreendo, mas, de forma incrível, compreendi tudo o que falavam: os lamentos, as implorações, uma falando à outra, os soldados murmurando entre si. Pelas expressões em cada rosto, seria possível
até mesmo ouvir os pensamentos.

Afinal, o que era tudo isso?
Em todo momento, na medida em que a situação ia ficando cada vez mais horrível e intrigante, eu perguntava-me: Por que estou vendo isso? Isso realmente está acontecendo neste momento em alguma cidade esquecida na Índia? Essas duas mulheres são reais? Por que estão atrás delas, afinal? O QUE EU POSSO FAZER???

De repente, algo aconteceu. O momento decisivo, a cartada final, o golpe de misericórdia. Um dos soldados segurou bruscamente um dos braços da mãe, e preparou-se para fazer-lhe uma pergunta. Aquela pergunta - e principalmente sua resposta - definiria o rumo de sua vida. Eu estremeci de medo, pavor, e amor por aquela mãe desesperada. Eu já estava chorando.
Estava chorando de revolta, indignação, impotência, dó, medo, terror.

- Vocês são cristãs? – perguntou o soldado.

Eu não conseguia acreditar. Então era por isso toda essa perseguição? O que ela responderia? O que ela falaria?? Orei ao Senhor: “Deus, livre as tuas servas! Salve-as!” Por que eu não posso fazer nada? Por quê? Por quê, Senhor?? Eu chorava cada vez mais com o coração quase saindo pela boca.

A mãe, consciente de sua resposta e das conseqüências que elas trariam, tomou uma decisão por ela e pela filha – seu bem mais precioso, a razão de sua existência, o alvo de seus maiores desejos bons, sonhos e preocupações.
- Sim, nós somos.
O soldado repetiu a pergunta.
Dessa vez, entre lágrimas de quem está prestes a abandonar a vida no auge da mocidade cheia de sonhos que nunca se realizariam, foi a filha quem em silêncio, assentiu. Positivamente
Sem mais de longas, um último olhar entre pessoas que se amam, ligadas mais do que por um laço de sangue. Eram mãe e filha, mas também eram irmãs na fé que as unia. Estavam caminhando para a morte, mas também estavam dando passos largos para a verdadeira vida; a vida para qual realmente foram criadas. Estavam abandonando este mundo de forma cruel e covarde, mas em pouco tempo andariam por ruas de ouro em um lugar onde não haveria mais dor, nem sofrer, nem chorar, e nem morte. Estavam perdendo, mas estavam ganhando. Eram vítimas neste mundo, mas vencedoras que estavam prestes a chegar ao alvo da corrida, e sim, tudo aqui seria deixado para trás.

Sem muita demora, as duas mulheres foram seguradas com as mãos para trás pelos homens que as cercavam, e imediatamente reconduzidas à sala onde anteriormente tentaram se proteger. Todos entraram na pequena sala, e minha última visão das duas mulheres indianas foi das duas paradas em pé, com as mãos presas, em silêncio, convictas do que estavam fazendo.

A porta foi fechada.

--

Ofegante e em lágrimas, acordei.
A sensação que tive foi a de que essas duas mulheres dependiam de mim para sobreviver. De que elas eram reais. De que aquilo estava realmente acontecendo em algum lugar do mundo enquanto eu dormia.
Orei por elas, orei pelos cristãos perseguidos, orei pelos missionários.

Na semana em que tive este sonho estranhei, pois no panorama de Missões Mundiais estava tudo calmo e tranqüilo. Nada de perseguições aparentes, o que estava gerando felicidade no corpo de Cristo.
Porém, na semana seguinte recebi o informativo de Missões Mundiais onde a Junta pedia oração pelos missionários e cristãos perseguidos na Índia. Levei um susto. Algum tempo depois, os ataques às igrejas na Índia – que haviam cessado – voltaram de forma brusca, e novamente emails com noticias terríveis circularam entre cristãos do mundo inteiro. Outras milhares de igrejas foram queimadas como havia ocorrido no ano de 2009, pastores e suas famílias foram espancados e mortos, e cristãos perseguidos e refugiados nos matagais. Essa situação permanece até os dias de hoje.

Não sei se aquelas duas mulheres realmente são – ou foram reais.
Não sei por que tive esse sonho em um momento em que, sinceramente, eu não refletia sobre a perseguição de cristãos no mundo ou sequer estava ouvindo notícias sobre.
O que sei é que não tiro por nada de minha cabeça a visão daquelas duas mulheres entregando suas vidas por amor a Cristo.

Dessa forma, pela primeira vez neste blog, faço um pedido a você querido leitor, de todo o meu coração. A você que tem um compromisso com Cristo ou até mesmo a você que não o conhece plenamente: ORE por essas pessoas. Ore por essas vidas que por amor a Cristo são entregues à morte todos os dias. Por favor, ore! Ore pelos cristãos, missionários, obreiros e pastores na Índia, na China, e nos demais lugares onde o evangelho de Jesus Cristo não é aceito. Milhares de pessoas estão tendo o mesmo fim que as duas mulheres do meu sonho. Por favor, se possível, faça isso AGORA mesmo.

A sua oração pode SALVAR muitas vidas.

Uma palavrinha aos cristãos brasileiros: Aproveite e valorize a liberdade que você tem para louvar, amar e seguir a Cristo.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

E se acontecesse?

“Mais um dia normal.
Mais uma daquelas tardes enfadonhas, quentes e sem muita coisa para fazer. As horas pareciam não passar, e o calor extremo gerava grande irritação nas pessoas, que já não tinham muito que fazer - além da utilização dos melhores aparatos contra o calor já inventados pela ciência.
Eu estava sentada com as pernas no mesmo nível dos quadris, os joelhos próximos ao rosto. Pensando em nada, olhando para cima.

Foi quando vi. Primeiro, tive a visão geral do que estava acontecendo. Vi duas grandes ondas, porém não eram ondas normais. Cada uma tinha em média mais de 100 metros de altura. Vi o mar em grande revolta, e as duas ondas gigantes precipitavam-se uma contra a outra, frente a frente, causando um choque, um estrondo de água surreal. Essas duas ondas - que se transformaram em uma só -; que se transformaram na porção do mar mais revoltosa que já vi, engoliam as pessoas que já estavam no mar, tragando-as para as profundezas do oceano, levando-as para uma viagem de ida sem volta. Essas pessoas não tinham tempo para nada: o último suspiro de vida havia sido em meio à pavorante visão daquelas ondas precipitando-se contra elas em grande covardia.

As ondas precipitavam-se contra os prédios engolindo os mais altos arranha-céus; contra as pessoas que caminhavam na rua, contra aqueles que em suas casas julgavam estar seguros. Elas não tinham misericórdia de nada e muito menos de ninguém.
Uma visão de dilúvio, do inferno. Talvez da ira de Deus.
Depois de ver a devastação gerada por aquelas ondas como alguém que simplesmente está assistindo a tudo, alguém que foi transportando àquele lugar como um mero espectador, me vi novamente onde eu estava, sentada, pensando naquelas cenas de horror.
Quando olhei para cima, e olhei novamente, meus olhos não acreditavam no que viam. As duas grandes ondas formavam-se encima de onde eu estava, exatamente como eu havia visto acontecer com aquelas milhares de pessoas: uma contra a outra, e eu sentada no meio delas, senti o que aquelas pessoas sentiram: meus últimos momentos de vida estavam esgotando-se, eu seria submergida com grande violência por aquela água. Quanto desespero! Eu nada podia fazer, apenas transformar em ação o ingênuo pensamento de proteger-me encolhendo-me o máximo que pude.
O que é o ser humano diante da ira da natureza? Uma pena, uma sombra, um vapor. Fui totalmente engolida pela água.
Eu não sabia onde eu estava, eu não sabia o que havia acontecido. Perguntas giravam em minha cabeça, buscando a compreensão daquilo tudo.

Até que consegui me ver.

Eu, que até então era uma bela moça no auge de seus 20 anos, agora estava nas profundezas do oceano. O corpo submerso, sem vida, sem expressão. Como um manequim de vitrine de loja, os cabelos esvoaçantes, as pontas dos dedos finos sem movimento, a pigmentação da pele alva, como a neve. Eu estava morta – porém mais curiosamente, eu me via, mais uma vez como expectadora, morta. A Julyana já não mais existia, era somente um corpo sem vida perdido na imensidão do oceano. Era somente mais uma pessoa – dentre as milhares – que havia sido morta de surpresa, sem ter como defender-se.

Aquelas violentas ondas por fim, haviam ceifado muitas vidas... Inclusive a minha.”

Acordei sem entender este sonho.

Tive esse sonho a mais de uma semana, e depois dele sonhei outras vezes com água e inundações em um prazo de poucos dias. Eu ainda não havia visto o que aconteceu em Alagoas e Pernambuco (As chamadas tsunâmis brasileiras).
Já tem sido de praxe compartilhar o que acontece comigo enquanto durmo. A última postagem (Uma visita INesperada) também foi a representação escrita de um sonho que tive, que fez-me pensar na volta de Cristo durante meses a fio. Porém, sobre meus sonhos em geral, falarei em outro momento.
Voltemos a esse.
Confesso que a sensação de ver a si próprio morto não é das melhores. Ver cenas de devastação, terror e morte também não é nada interessante, ou divertido, pois em um primeiro momento não se trata de efeitos especiais de um filme, mas de situações reais, tão reais que parecem palpáveis.
Este sonho me fez refletir em muitas coisas. Ultimamente tenho sonhado com realidades muito diferentes da minha. Desastres naturais, perseguição (falarei disso na próxima postagem), lugares inóspitos, situações adversas. Às vezes o sonho é comigo, assim como às vezes simplesmente assisto a cenas terríveis que ocorrem com pessoas desconhecidas em várias partes do mundo.
O que muitas vezes esquecemos é que muitas situações que apenas vemos em produções cinematográficas, realmente acontecem em lugares espalhados pelo mundo. O que nos parece algo distante – como grandes desastres naturais, cheiro de morte pelas ruas e devastação em seu país – infelizmente é a realidade de milhares de pessoas comuns, assim, como eu e você.
Pessoas que foram pegas de surpresa, assim como um dia eu e você também podemos ser pegos. VOCÊ ESTARÁ PREPARADO?


Depois que tive esses sonhos com grandes inundações (e em todos eu era uma das pessoas atingidas), refleti sobre o porquê de eu ter tido esses sonhos. Creio que a verdade é que muitas vezes é muito difícil nos colocarmos no lugar de algumas pessoas. Entendermos seu desespero, sua aflição, sua dor. Precisamos deixar de ser pessoas indiferentes, relapsas, presas em nossas pequenas questões, e refletirmos sobre o que tem acontecido ao redor do mundo. Deveríamos ser gratos por estarmos a salvo, porém geralmente esse tipo de graça passa despercebido e é suprimido por descontentamentos egoístas diante de Deus.

Nossa vida é como um sopro. O tempo é muito pequeno para aqueles que não tomaram decisões importantes enquanto puderam.
Enquanto eu assistia a todas aquelas mortes, perguntava-me aflita sobre os destinos finais daquelas pessoas, o depois da morte. Podemos não gostar de pensar sobre o assunto, mas um dia chegará, e o que hoje é uma mera especulação, brevemente será um momento real, o mais real de sua vida.

E se acontecesse? E se você fosse surpreendido por grandes ondas que ceifariam sua vida em questão de segundos, sem tempo para nada, fazendo-o partir deste mundo da forma que você está?
Jesus está voltando, e os sinais já se cumprem. Breve Ele volta! Em pouco tempo muitas outras coisas continuarão a se cumprir no Brasil - comojá tem acontecido.

A pergunta que vem à mente é: Você estará preparado?
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“Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto." - Isaías 55.6


domingo, 9 de maio de 2010

Uma visita INesperada.

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"...Para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo." Mc 13.36
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As pessoas iniciavam mais um dia normalmente.
Passavam apressadas a caminho do trabalho, realizavam seus exercícios matinais, sentados em bancos liam seus jornais, levavam suas crianças à escola.

O dia estava maravilhoso. O relógio marcava as primeiras horas da manhã, e o sol não economizava sua exuberância em um delicioso e agradável calor. O céu parecia saído de uma maravilhosa obra de arte: uma mistura de tons rosados, laranjados e pastéis, que juntos formavam uma vistosa composição pintada à mão. Até mesmo as árvores pareciam mais verdes e vivas. Os homens nunca pareceram tão independentes e donos de seus próprios destinos e decisões.
O dia parecia perfeito. Tudo estava nos conformes.

Entretanto, por que eu estava com aquele aperto no coração? Com aquela sensação de que algo muito sério estava para acontecer? Ainda que tudo parecesse normal, aflição e temor chamavam-me para uma despretensiosa conversa.

Foi quando começou.
No início pensei que fosse um incêndio de grandes proporções, pois a fumaça era sem tamanho, uma nuvem preta. Vinha crescendo majestosa, de cima até abaixo, gradativamente, sobre tudo que pudesse ser visto. Essa temível nuvem preta envolvia, engolia pessoas, prédios, grandes construções. Ela estava apoderando-se de tudo.

Simultaneamente, vi enormes estrelas avermelhadas e com grandes cristas, cruzando-se em admirável velocidade. Pasmo, espanto, medo. Por Deus, o que era tudo isso? A sensação era de que o céu e todas as suas estrelas cairiam sobre nós.
O clima mudou, o medo era quase palpável. As pessoas corriam, o vento em grande desenfreio a tudo tentava levar.

O desespero já havia tomado conta de mim, mas teve seu ápice quando vi que algumas pessoas a poucos metros não eram envolvidas por aquela fumaça. Sobre elas não havia sinal da instigante nuvem escura. O mais intrigante era que em meio a todo aquele caos, essas pessoas sorriam. Como era possível? Enquanto eu estava mais e mais imersa naquela nuvem preta, desesperei-me por completo ao supor o que poderia finalmente estar acontecendo.

Não, não poderia ser isso. Eu quis chorar. Não, não Senhor, por favor...!

Minhas suspeitas foram confirmadas ao ver que essas pessoas com sorrisos na face subiam, eram suspendidas, eram elevadas no ar, até o céu. Eu podia ver algumas se regozijando naquele momento, glorificando a Deus por terem sido achadas como dignas de celebrar as bodas do Cordeiro, de assentar-se em posição de honra à mesa do Rei.

O dia do casamento havia chegado. O esperado encontro estava por acontecer: finalmente o noivo encontraria sua imaculada, amada e preciosa noiva. Ao ver tudo isso, esperava eu o momento de ser elevada como os outros que subiam, mas isso não acontecia.

Até que eu o vi.
Vi a Cristo, aquele Cristo com o qual pensei ter convivido tanto tempo, aquele Cristo com o qual erroneamente julguei ter conhecido durante toda minha vida.

Aproximei-me a Ele. Tão amável, tão acessível! Não foi áspero. Não foi duro. Não foi superior. Com amor olhou-me, sorriu-me, mas desajeitado e como se quisesse desculpar-se, disse-me: não se lembrava de mim. Sorriu, dizendo-me com os olhos: “Eu sinto muito, eu sinto muito mesmo!... Como eu queria poder fazer algo, mas... não posso.”

Perplexidade.
Como assim, Senhor? Então eu não seria levada até o céu? Eu que sempre pensei viver uma vida correta e digna aos olhos de Deus não era reconhecida por Ele? Senhor, por favor, lembre-se de mim! – implorei. Mas não adiantava, eu sabia. Já havia ouvido falar que para aqueles que não fossem por Ele reconhecidos não haveria misericórdia.

Não, não pode ser possível!!
Então vivi uma mentira, enganei-me em uma religiosidade mortal que no final das contas levar-me-ia à ruína, à morte fatal? Eu que “morava” na Igreja, que participava ativamente de ministérios, que era líder?!

Minha vida passou diante de meus olhos. Cenas, palavras, risos, culpas, situações, passeavam em grande velocidade por minha mente, cruzando-se freneticamente. Tudo começou a girar, eu queria encolher-me em posição fetal.

Sem esperança, a mente girando. Minhas forças estavam sendo sugadas ao passo em que eu digeria o que realmente estava acontecendo comigo ali.
Eu já não podia fazer mais nada. Os últimos santos subiam e Jesus já não estava mais ali. Já havia ido – tão assustadoramente rápido. Por fim, de forma desesperante, a fumaça encobriu a tudo e a todos por inteiro.

Aquilo realmente era REAL.
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Estava CONSUMADO: Jesus havia voltado, e eu havia ficado.
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"Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem." Mt 24.27

quinta-feira, 25 de março de 2010

Por que a Julyana fala tanto em Missões?

CAL contendo o plano de Salvação. (Taguatinga – DF, Praça do Relógio).

Essa pergunta é algo.
Sei que muitas pessoas olham para mim e dentro de si perguntam-se questionadoras: Por que, afinal, essa menina fala tanto em Missões?
Estava dando uma olhada em minhas postagens, e percebi que esse tem sido o tema constante de minhas reflexões neste blog. Na verdade, quase todas elas têm um fundo missionário ou de uma forma ou de outra, fazem alguma alusão a isso.

Numa rodinha de amigos sempre acabo chegando a esse ponto. Planos para o futuro estão entrelaçados à incerteza de uma provável chamada missionária – muito provavelmente, quando eu menos esperar. Situações cotidianas. Pessoas passando na rua. Fotos. Vídeos. Famílias. Conversas. Palavras. Notícias. Desastres naturais. Livros. Músicas. Filmes. Lugares. Casas. Realidades. Missões está simplesmente em tudo o que vejo e faço.

Alguns não entendem. Muitos acham loucura ou perda de tempo. Outros acham muito bonito. Alguns amigos me cumprimentam dizendo: “Missões!” – como uma alegre saudação divertida. Alguns perguntam se talvez um dia eu não deixe isso de lado. Outros me acham um exemplo – quando na verdade, só eu e Deus sabemos quem eu realmente sou. Eu mesma me pergunto o que esse interesse significará em minha vida. Pergunto-me como alguém como eu, tão cheia de limitações, defeitos e podridões pode ter afinal, tanto interesse na vida de outras pessoas e seus destinos finais.

Por que afinal, falo tanto em Missões? O que isso provoca em mim? Como lido com meu chamado?
A verdade é que ainda estou tentando entender a resposta para essas perguntas, principalmente para a primeira. Essa é “A” questão que mais gera grande ansiedade dentro de mim, dia após dia.

Posso encontrar diversas respostas para essas perguntas, mas no fundo, todas elas sempre me parecem incompletas e vagas. É como se faltasse a razão principal, algo que ainda não sei. Talvez eu realmente ainda não saiba a resposta dessa pergunta em sua completude, mas posso comentar o que Missões representa para mim hoje.
[ Como meu coração fica alegre cada vez que falo disso. :) ]

Missões foi meu abrir de olhos para uma experiência mais profunda com o Senhor, a forma mais clara pela qual percebi o que realmente significou a morte de Jesus.
Passei a amar Missões quando entendi que essa é a maior tarefa da Igreja, e que nós, salvos por Cristo, somos embaixadores dEle nesta Terra. A igreja que deixa de fazer Missões deixa de ser igreja. Amei Missões quando percebi que devo fazer Jesus conhecido e que Deus pode usar a minha vida, mesmo eu tendo tantas limitações. Isso é tremendo!

Amo, defendo e faço Missões por crer que o sacrifício de Jesus não foi em vão, e que as coisas nem sempre precisam ser como são e que as pessoas não precisam viver como vivem.

Culto ao ar livre em Comunidade Cigana. (Boa Vista do Tupim, BA)

Amo Missões porque tenho esperança e convicção de que Jesus liberta, aceita, perdoa, restaura, cura, transforma, revive, dá vida nova, lança pecados no mar do esquecimento, opera milagres. Ao perceber que posso ser participante disso, não consigo ficar alheia! Deus operou um milagre tão grande em minha vida, em minha família, em meu ser. Amo missões porque quero que todos aqueles que são escravos de algo tenham o que eu tenho e sintam o que sinto, mas principalmente: encontrem a verdadeira liberdade (João 8.32).

Amo Missões porque acredito no amor de homens bons que sacrificam suas vidas por amor a Cristo. Amo Missões porque me importo com eles, pois eles fazem o que não faço e vão aonde não vou – e entendo sim, que o trabalho que eles realizam é RESPONSABILIDADE minha também. Amo Missões porque Missões levanta heróis chamados missionários. Através do trabalho desses guerreiros da fé vidas são transformadas, povos são inundados com a verdade de Jesus, cadeias são quebradas, histórias de vida são reescritas provando que o passado não é nada, e pouco a pouco, o mundo vê a glória de Deus.

Amo Missões porque sei que ao olhar para uma pessoa, o Senhor me aconselha a buscar suas fragilidades espirituais; seja quem for, faça o que faça. Amo missões porque entendo o quão sério é uma vida ir para o inferno – ainda que a posição de muitos cristãos quanto a isso seja a de que “inferno é algo muito longe para se pensar” – às vezes parece até de mentirinha. Amo Missões porque sei que a existência de Deus e seu amor por mim NÃO é mentira. Amo missões porque com o que Deus quiser e desejar fazer através de mim, a eternidade de bens preciosos pode estar em jogo – apenas se eu me importar.

Amo Missões e não me omito, pois sei que os trabalhadores já são poucos, e por mais que Missões seja o meu respirar, o palpitar do meu coração e o brilho dos meus olhos, entendo que nem todos sentem o mesmo. Dessa forma, compreendo que não preciso ser mais uma – dos poucos chamados – a enterrar o que Deus tem colocado em meu coração.

Meu amado, eu amo Missões, mas não consigo explicar o porquê. O que falei acima são algumas das muitas motivações que me levam a amar Missões, mas dentro de mim sinto que não é só isso. Talvez eu nunca saiba nessa vida, mas posso afirmar que creio absolutamente que a soberania e vontade de Deus têm participação nisso – e isso alegra meu coração.

Evangelismo de Rua na favela do Aricanduva. (Jardim Santo Eduardo – SP)

Quando penso no futuro não consigo ter muita clareza. Não sei se serei uma missionária. Uma esposa de Pastor. Uma teóloga. Uma lingüista. Uma tradutora das escrituras. Uma professora. Uma pesquisadora. Uma educadora cristã. Uma promotora de missões. Uma voluntária em projetos especiais. Talvez, uma cristã com uma família, um emprego público, uma igreja fixa e ministérios em uma Igreja local.

Eu sinceramente não sei, estou à espera de direcionamentos claros do Senhor.
Como esse momento é difícil. Mas uma coisa eu sei: Deus tem me chamado para envolver-me em Missões e o tenho feito da maneira que posso, e independente do que pensem, não me excluo, não me envergonho e não fujo disso.

A sensação de incerteza quanto ao futuro é desagradável para qualquer um. O medo, a aflição e o fato de não sabermos como as coisas serão muitas vezes tomam conta de mim. Viver à espera de algo que está por vir e ter dificuldades de viver o presente é fatigante. A idéia de viver uma vida normal onde se possa ter uma estabilidade, bom emprego e renomados títulos é muito atrativa.

Porém eu amo Missões, e sei que posso viver uma vida atípica por isso. Não tenho medo para onde isso possa me levar, pois entendo que minha vida aqui é passageira e que eu quero MARCAR aqui na Terra. Quero fazer diferença, não quero passar em branco.

Mais uma vez digo: Não sei qual será o meu futuro. Assim como
diz a Palavra, “o homem faz seus planos, mas quem conduz os passos e dá a palavra final é o Senhor”.

Kids Games, evangelismo e ação social. (Buritis de Minas – MG)

Minha felicidade quanto ao futuro, independente de como seja minha vida, está pautada em somente uma coisa, meu maior desejo; Ele sabe que é meu maior anseio: Fazer a vontade dEle.
Não é fácil, oh Deus, como é difícil! Mas Tu sabes Senhor, que te servir por toda a minha vida, e fazer a Tua vontade em mim são os meus maiores desejos.

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“Fazer Tua vontade, cumprir os Teus planos, Senhor
Gerar um sorriso nos Teus lábios é o meu desejo
Morrer para mim mesmo
Trazer as nações ao Teu altar
Oh Pai, eu quero te agradar...”
- Fazer Tua vontade – Atraídos por Ti

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Férias diferentes, feitos eternos II – Afinal, por que eu iria?



A imagem acima é muito interessante. Uma pessoa. Uma dúvida. Uma escolha. Dois solos - completamente diferentes.
A diferença básica entre os dois solos é a forma como eles foram utilizados. O primeiro esbanja a vida que de suas raizes originou-se, é vivo, frutífero! Entretanto, o segundo está diferente. Não, ele não está morto. Somente foi mal utilizado.
Você pode estar se perguntando: "Que imagem é essa?". Bem, no decorrer no texto veremos que essa imagem assemelha-se muito à vida daqueles que um dia, escolheram seguir a Cristo. Amado, se você se enquadra nesse grupo, tenha certeza de que essa mensagem também é para você. (:

Na última postagem fiz um convite ousado: Trocar suas férias habituais por feitos eternos. Hoje darei algumas razões que poderão encorajá-lo a fazer essa troca.
Saiba que essa troca pode mudar a sua vida.
Pode influenciar sua forma de pensar, transformar o que você considera importante, e até mesmo modificar o seu futuro. Está preparado?
Eis então, razões e motivações que têm como objetivo desmistificar idéias pré-concebidas a respeito de Missões, e responder a perguntas como: “Por que participar de um projeto missionário?”, ou talvez: “Que vantagens eu poderia ter ao participar de um Projeto Missionário?”.
Que Deus abençoe a sua leitura. ;)

-> Não é necessário sentir-se preparado. Deus não quer “experts”, mas corações dispostos a servir.

Não se preocupe se você nunca falou sobre Jesus com alguém. O que você perceberá é que nosso Deus é tremendamente capacitador. A causa é dEle. O interesse maior é dEle. Como então Ele não capacitaria alguém contrito e interessado na Sua causa?
Depois de um tempo, você entenderá que sozinho ou com suas próprias forças não falará ou fará nada – e tão pouco, convencerá. Somos apenas agentes de uma obra que é do Senhor, mais especificamente, do Espírito Santo. Um excelente exemplo foi o ministério dos próprios apóstolos, onde a Bíblia afirma que, “cheios do Espírito Santo falavam com grande intrepidez”.
Essa mesma intrepidez e esse mesmo espírito são prometidos a você também:
“Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós”. – Mateus 10.20.

-> Não se preocupe com sua idade.

Essa é uma das causas que mais impedem pessoas de se envolver com Missões. A arma com a qual o inimigo mais já me atacou foi o fator “minha pouca idade”: “Que ousadia, quem sou eu? Uma jovem querendo convencer um senhor de idade...”, “Sou tão velho, já não sirvo para mais nada”.
Mentira! Mentira perigosa e suja, não tome posse disso em sua vida, pois isso não provém do Senhor. A Bíblia registrou grandes homens e mulheres de Deus que foram usados em diferentes épocas de suas vidas. Jovens como Miriã, José, Samuel, Daniel, Jeremias, Timóteo e tantos outros. Homens idosos como Abraão e Sara que foram pais na velhice – e de grandes nações! - e Noé, escolhido para uma grande missão. Da mesma forma Deus te chama para uma missão especial:
“Mas o Senhor me disse: Não digas: Eu sou uma criança, porque, aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás.
(...) Ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares”. – Jeremias 1. 7,10.
Não se intimide ou deprecie-se achando que não é ninguém. Você é filho do Rei de tudo, com confiança tome o lugar que é seu por direito. Jesus não pagou aquele alto preço por você à toa, não é mesmo? ;)

-> Nossa visão acerca do mundo amplia-se. Percebemos que nosso “mundinho” é muito maior – e pior - do que pensamos, e o principal: Percebemos que podemos mudá-lo, sim.

Há muito mais do que nossos problemas e inquietações. Mais que as quatro paredes de nossa igreja e os problemas que existem dentro dela. Há realidades a serem conhecidas.
Sendo assim, percebemos que há inúmeras necessidades emergenciais que antes não enxergaríamos. Ao constatar tudo isso, percebemos que podemos fazer diferença, sim! Um sorriso de uma criança maltratada pela vida. Lágrimas de uma mãe ao você oferecer um abraço. O olhar confuso de um humilde pai de família ao ouvir que ele tem importância do jeito que ele é, sem nada para oferecer em troca! Quem são essas pessoas? O que elas têm a dizer que me torna importante e amado? Que alegria é essa que elas possuem? É esse tipo de sentimento que um gesto de amor vindo de VOCÊ pode provocar nas pessoas. Como falar que não faz diferença?!
Se a raça humana fosse formada somente por uma pessoa, Deus teria entregado Jesus da mesma maneira. Faz diferença sim, pois uma vida vale muito para Deus.

-> Não acredite que você já sabe tudo. Em um projeto missionário, depende-se de Deus por completo.

Para mim, esse É o ponto mais importante.
Quantas vezes pensamos que somos bons, que resolvemos nossas próprias questões? Digamos que... Quase sempre. Somos limitados!
Em uma experiência missionária você se tornará dependente de Deus para TUDO. Por quê? Porque já não se trata mais da sua própria vida, mas da vida de outros. Você já não pode falar o que der na telha, pois dependendo do que você falar, uma vida poderá deixar de ir para o inferno – ou não. E aí? Vai arriscar tentar palavras ao acaso? Talvez você seja a única oportunidade daquela vida ser salva. Até mesmo a escolha aleatória de “tocar esta música e não aquela”, ou “seguir por esta rua ao invés de por aquela outra” devem ser consideradas com cuidado. Direção de Deus e orgulho quebrado são indispensáveis.
A responsabilidade é imensa. Palavras soltas são apenas palavras ao vento, assim como escolhas. Palavras inspiradas por Deus e proferidas por alguém dependente dEle têm PODER no reino espiritual, assim como escolhas simples também podem ser decisivas. Acreditar que somos os muito bons e que temos tudo na ponta da língua é estar fadado ao fracasso. Não se engane. Dependa de Deus e verá maravilhas.

-> A visão da ação de Deus é quase tocável. Experiências claras com Ele são muito prováveis. Transformações ocorrem diante dos seus olhos. Isso sim é inesquecível.

Conheço inúmeros cristãos que lamentam nunca ter tido experiências com Deus. Alguns até mesmo sentem-se cristãos fracos e medíocres.
Quando você se dispõe diante do Senhor, Ele começa a trabalhar em você e através de você. Dessa forma, você vê vidas transformadas e creio que essa é a melhor parte de tudo isso!
Já vi meninos de rua voltando a ter esperança, drogados indo para centros de recuperação, endemoniados libertos, famílias desestruturadas sendo restauradas, igrejas sendo revitalizadas, ministérios desenvolvendo-se e tantas, inúmeras outras coisas! De tudo isso, o mais fantástico é a ação do Espírito Santo convencendo alguém de sua condição de pecador. Por nós mesmos, sem o Espírito Santo ou alguma manifestação clara de Deus, jamais reconheceríamos que precisamos de Jesus.
Sabe qual é a parte mais fantástica de tudo isso? Deus ter usado você para que esse tipo de transformação pudesse ocorrer. :)

-> Nosso tempo é bem empregado. Por mais que seja difícil, sempre teremos a consciência de que valeu a pena, de que fizemos algo útil e importante.

Tempo é algo muito precioso. Devido aos inúmeros afazeres diários, precisamos conseguir administrá-lo de forma eficiente.
É muito ruim a sensação de tempo mal empregado, mal investido. É horrível falar: “Perdi tempo”. Sentimos-nos bobos e cansados. Contudo, tenha certeza de que o tempo empregado na causa do Senhor sempre será um investimento. Esse investimento poderá tomar proporções que talvez você nunca venha saber a dimensão.
Talvez em algum momento você se pergunte: “O que estou fazendo aqui?”, “Onde é que eu vim parar?”, mas fique certo de que por mais difícil, cansativo e desafiador que seja você estará alegrando ao coração de Deus: estará de fato, no melhor lugar onde poderia estar.

-> Você percebe que é capaz, supera seus limites e vive experiências totalmente diferentes.

Muitas pessoas chegam a projetos missionários e devido às condições do local e à dureza do trabalho pensam: “Eu não vou agüentar isso aqui”.
Bem, tenho algo animador a te falar: Para a maioria das pessoas que conheci, um projeto missionário foi uma verdadeira superação. Digo por mim mesma, que muitas vezes cheguei a pensar que não conseguiria até o final em função da saudade da família, do cansaço (que é grande, não vou enganá-lo. Projetos missionários não são acampamentos!) e do desânimo que muitas vezes bate à porta.
Contudo, a Bíblia é clara ao dizer que somos capazes e capacitados, e em tudo, mais que vencedores. Se você acha que não consegue caminhar muito, subir ladeiras, limpar banheiro, levar jeito com crianças e conviver com pessoas estranhas, parabéns! – está dentro do perfil da maioria dos voluntários... E prestes a ser surpreendido. :)


-> Projetos missionários são grandes oportunidades para o desenvolvimento de DONS e TALENTOS. Você terá oportunidade, e poderá descobrir habilidades até então escondidas.

Esse é um fator M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O. :D
Geralmente, em um projeto missionário tudo precisa ser feito. Você é o voluntário. Logo, TUDO deverá ser feito por você. Esse tudo vai de pregar, dar um estudo bíblico, cantar, tocar, fazer teatro, até cozinhar, lavar roupa, fazer curativos, limpar banheiros e seja lá o que for.
Muitas pessoas não têm oportunidade em suas igrejas locais. Gostam de falar, por exemplo, mas nunca lhes é permitido pregar. Gostam de cantar, mas nunca cantam. São extremamente tímidos e travados, mas como em um projeto missionário é necessário fazer, fazem. Assim, perdem a timidez e descobrem que muitas coisas não são tão difíceis como se pensava, e em muitos casos, descobrem que são habilidosas para algo que nunca tinham feito antes.
Nessas minhas andanças já fiz tanta coisa...! Descobri por exemplo, que ainda quero fazer um curso de enfermagem, tornou-se um grande desejo. Eu que era a rainha da timidez, hoje falo pelos cotovelos encima de um púlpito. Descobri que amo dar um estudo bíblico. Que diferente do que eu pensava, praticar esportes é muito divertido. Que sei me controlar em uma convivência em grupo. Que não sou fresca, e que em projetos, adorei fazer tudo o que em minha igreja eu nunca havia feito.
Desse modo, ouse! Nunca saberá como é fazer alguma coisa ou se você é bom em algo se nunca se permitir. =/


-> Projetos missionários são excelentes oportunidades para fazer amigos verdadeiros, que perdurem e abençoem sua vida.

Ahh, esse também é um dos pontos que eu mais gosto!
Quando converso com alguém não crente a respeito de amizades, com freqüência digo: “Podemos ter amigos para sair, para ir para a balada, para diversão. Será muito legal, mas ao chegarmos em casa nosso vazio e tristeza continuarão dentro de nós. É nessa hora que vemos a importância de amigos que nos abençoem”.
Como isso é real! E como encontrei em projetos missionários – e através deles – pessoas que marcaram a minha vida e têm me abençoado ao longo de minha caminhada. Jovens com os mesmos propósitos, com sonhos assim como os meus e os seus. Com o desejo de agradar ao Senhor. Não falo de simples companhias (porque a maioria está distante), mas de irmãos na fé. Busque construir amizades sólidas, pois vocês serão uma equipe e a unidade é indispensável. Lutarão juntos, sofrerão juntos, se alegrarão juntos. Serão uma família.
Algo muito importante: procure ser amigo de toda a equipe, não tenha preferências pessoais. Não forme “panelinhas”.


-> Sua noção de Deus é ampliada. Porém mais ainda, noção de diabo, opressão e ação maligna. Bem vindo à guerra, soldado.

Quando alguém pega algo meu que considero muito valioso sem me consultar eu fico irritada. Com o diabo ocorre ago parecido: Quando alguém resgata suas vidas perdidas ele não fica irritado. Ele fica irado, enfurecido, cheio de ódio.
E vem pra cima.
Assim, você se torna um soldado em meio à uma guerra - não contra a carne, mas contra o poder maligno. (Efésios 6.12)
Cuidado com discussões entre a equipe, com o coração enchendo-se de mágoa ou até mesmo raiva por determinada coisa. Cuidado com a murmuração. Cuidado com a preguiça. Cada vez que alguma dessas coisas assolarem o seu coração, lembre-se que você pode estar dando lugar à ação maligna, que geralmente, é muito sutil.
A apostila do Projeto Pés no Arado 20009 deu uma excelente recomendação: O inimigo vai querer produzir dificuldade de relacionamento entre o grupo. Não se esqueça de uma coisa muito importante: Caímos nas pequeninas coisas, porque para as grandes “sempre” estamos preparados. Não pense que o inimigo de imediato vai mandar um “problemão” para você. Por isso é importante que você esteja atento a tudo que pode comprometer o Projeto Missionário.

-> Você conhece novos lugares, novas culturas, novas formas de pensar, novas concepções, novas necessidades.

Esse é um ponto muito interessante. Para mim, a diversidade é uma excelente prova da criatividade e grandeza de Deus. Dependendo do lugar para onde você for, conhecerá formas de pensar, cultura e concepções do povo local que poderão ser totalmente diferentes das suas. Não somente no local, mas dentro de sua própria equipe; que poderá ter uma gaúcha trabalhando com um mineiro, uma manaura, dois capixabas e um brasiliense. Essa equipe não surgiu da minha cabeça, foi minha equipe do Pés no Arado 2009. Quanta diversidade!
É uma mistura de gírias, de expressões, de sotaques, de história e conhecimentos regionais diversos... Muito gostoso! Excelente para quebrar preconceitos.

-> Você alegra o coração de Deus e cumpre sua ordenança de forma efetiva e prática. Você obedece ao Senhor... E é abençoado.

Quando consigo realizar grandes feitos penso em meus pais, em como ficarão orgulhosos, felizes comigo e por mim. Penso em seus rostinhos sorrindo de alegria e satisfação. Essa cena enche meu coração de alegria!
Deus age da mesma forma. Como um pai, olha para nós, sorri e diz: “Esse é o meu filho amado, que me dá muita alegria”. “Essa é minha filha amada que ouviu a minha voz, o pulsar do meu coração”. “Esses são meus filhos queridos que se importam com o que eu me importo”. – EU VOU ABENÇOÁ-LOS.
Filhos obedientes, que alegram o coração de seus pais são recompensados por seus feitos. Da mesma forma, para aqueles que se importam com o que Deus se importa está reservado também, um galardão.

-> Testemunhar de Cristo em qualquer lugar será algo natural.

Quando você perceber, não somente quando estiver em um Projeto Missionário, mas em seu dia a dia, seu testemunhar de Cristo em lugares comuns como uma padaria, um metrô ou um supermercado será mais fácil e natural. Você pode se pegar olhando para alguém que está fazendo compras e se perguntar: “Essa pessoa é salva”? ’’, ou se ver orando por um desconhecido que passou na rua, ou pode sentir uma vontade absurda de puxar papo com alguém na fila do banco – muitas vezes nem para entrar no assunto Jesus, mas simplesmente por sentir um interesse genuíno por essa pessoa que você não conhece, somente pelo fato de compreender que aquela pessoa tem grande valor.

Poderia eu listar muitas outras coisas, mas creio que esses são os pontos principais que podem encorajá-lo a participar de um projeto missionário.
Sua vida pode mudar, e você poderá não ser mais o mesmo, porém, repito: Tudo dependerá de você, da sua intenção.
Ainda que depois de uma experiência assim você não tenha desenvolvido nenhum chamado específico, deixou de ser um cristão sem conhecimento da realidade, urgência e importância das vidas que estão sem Deus.


Agora podemos voltar à foto inicial. A sua vida aqui na Terra pode ser muito frutífera para Deus - aliás, esse é um dos propósitos para o qual você foi criado.


Aqueles solos podem ser comparados às nossas vidas: elas podem ser bem utilizadas, ou não. Podem ser frutíferas, ou não. Podem gerar outras vidas, ou não. A ordenança é para todo aquele que tem a Cristo, mas ainda assim, é uma ESCOLHA.

Caso as razões apresentadas tenham motivado seu coração a fazer parte da grande missão para qual Deus nos chamou, na próxima postagem darei sugestão de excelentes projetos e Instituições que prezam por Missões – e dos quais você pode participar!
Férias diferentes, feitos eternos. Novamente, este convite é exatamente para você. ;)