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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Aquele saudosismo antecipado...




Depois de quase três anos, a UnB volta a ser “revista” por mim.
Quando somos inseridos em um novo contexto - que trás consigo um novo ambiente – tudo a princípio é encantador e mágico, dado ao leque de novas experiências que estão por vir.
Porém, com o passar do tempo nosso olhar passa a mudar, e o que era tão encantador, por vezes torna-se apenas parte de nossa rotina. É mais ou menos como abandonar, esquecer o primeiro amor, como ocorreu com a Igreja de Éfeso, por exemplo.
No início, entrar na Universidade me parecia encantador. Depois de um tempo, tudo passou a ser uma desesperada jornada para o mais rápido possível, concluir minha graduação.
Todavia, agora que o momento de obter meu tão sonhado título de “graduada pela Universidade de Brasília” se aproxima, (em nome de Jesus, ano que vem!), ainda que em todo este tempo tudo tenha sido muito trabalhoso (e ainda será), a idéia de deixar minha Universidade trás grande dor ao meu coração. O fato é que minha última tão suada conquista está prestes a empurrar-me de vez para a vida adulta.
Logo, com esse saudosismo tão presente em mim, a cada passo no Minhocão (principal prédio da UnB), minha visão volta a ter o encanto da época de caloura.
Apresento-lhes então, minha Universidade. Contudo, não falarei de suas proezas – eu poderia, afinal, trata-se de uma das três melhores Universidades federais do Brasil – mas prefiro comentar sobre o peculiar, o curioso, o anormal... Aquilo que para mim, é a cara da UnB... O que de fato, me diverte. Se você é aluno com certeza balançará a cabeça e, rindo, concordará comigo. Se for ex-aluno, sentirá saudades. Se não a conhece ficará na vontade, somente para confirmar a veracidade de minhas palavras.
UnB, através dos meus olhos.
A UnB é um mundo. É andar no minhocão ouvindo duas pessoas conversando em inglês. Caminhar para a Biblioteca, e passar por um grupo de africanos que falam em um dialeto francês. Almoçar no RU e sentar-se ao lado de charmosos “hispano-hablantes”; (e através do sotaque, identificar se são latinos ou espanhóis). Atravessar a ala norte e pensar: os japoneses dominarão a Universidade!
Contudo, literalmente, a UnB também é uma cidade. Trata-se de tamanha imensidão que não é difícil um aluno andar quilômetros ao dia, somente ao circular por lá.
É oportunidade. É você cursar Engenharia e fazer uma matéria do Direito. Ser estudante de Química mandando ver em uma disciplina da Filosofia. É cursar enfermagem e fazer aulas de tango e canoagem, ganhando créditos por isso!
É ser aluno picareta, é se arriscar. É procurar disciplinas absurdas para simplesmente ganhar créditos (Obs: cada curso possui um número de créditos necessários para a formação. Daí o desespero por obtê-los!).
Eu mesma já recortei; desenhei, dancei forró, assisti matéria sem entender uma palavra da língua na qual a aula era ministrada, já tive de desfilar, julgar o mais “bonitinho”, comprometer-me sobremaneira, contar minha vida em 1 minuto para um desconhecido, dizer eu te odeio para professor, participar de muitas brincadeiras idiotas, assistir filmes obscenos, dizer coisas inimagináveis, dissertar sobre temas ridículos, compactuar com coisas absurdas, ouvir muita bobagem, fumar inconscientemente, fazer a dança do hipopótamo e inúmeras coisas inusitadas; tudo a mando deles mesmos, os professores. O que não se faz por créditos... No fim das contas, sua visão passa a ser: Fala sério, Universidade é muita loucura. É muita diversão, é muita doidera! E se deslocar até ela somente para estudar* te parecerá inconcebível.
UnB é sair do seu mundinho. Ter amigos em diversos cursos, fazer disciplinas com pessoas estranhas, conhecer gente nova o tempo todo, ver pessoas esquisitas o tempo todo. Depois de um tempo, esse esquisito passa a ser admirável, e você se perde observando a peculiaridade de algumas pessoas.
É perceber as tribos, mas entender que elas se misturam (e muito!). No seu grupo de afinidades sempre terá uma patricinha, um hippie, um nerd, uma mãe de família, um senhor de idade. É conviver com as diferenças.
É viver em comunidade. É tapete humano no Ceubinho no horário de almoço. Camas ao ar livre, através de cochilo embaixo de árvores. É fazer trabalhos e pinturas no chão, onde inúmeras pessoas estão passando juntas. É prato quentinho do RU, acompanhado de “suco do Chaves”.
É ir para a aula com dinheiro na carteira e voltar com quase nada, pois seu dinheiro morreu na xerox.
É ser malvado: Mandar calouro para o C.O – Centro de Informações, quando na verdade, trata-se do Centro Olímpico que é o lugar mais distante do Campus. É dizer a eles que no subsolo passa o Transminhocão*, e só de lembrar, meu inconsciente já gargalha...! É trote todo dia, farinha, ovo, pedir dinheiro no sinal, seja o que for.
É se escandalizar no início e tentar acostumar-se com algumas coisas no final, mas em alguns casos nunca se acostuma.
É casais em cada corredor não te poupando de cenas quentíssimas em plena luz do dia, ou noite. Sim, acontece de se estar caminhando e avistar duas pessoas do mesmo sexo em um beijo apaixonadíssimo... Triste.
É passar pelo Aquário (prédio todo em vidro, onde é ministrado o curso de Artes cênicas) e sempre esperar ver alguém fazendo a disciplina de “nu artístico”.
É sempre se perder na Biblioteca na primeira vez. Achar um livro, então... Sozinho, no mínimo, só depois de dois semestres, tamanha sua vastidão. É adorar aulas em anfiteatros, pois eles remetem a “aulas em Harvard”. É quando calouro, sempre fazer a analogia de UnB e Hogwarts, pois de fato, em partes, há certa semelhança.
É comer cachorro-quente no Podrão, ir até à Biblioteca simplesmente para tomar aquele suco de laranja da lanchonete que há em frente. É açaí da ala sul. Matar tempo no Nureh (pra quem estuda Espanhol).
Matar tempo no C.A (Centro acadêmico) do seu curso, jogando dominó, truco, preparando um lanche no microondas, assitindo ao jogo na sua televisão. É todo dia “frevo” em algum CA . Muitas festas, passar no corredor e ver um povo animado e disposto a tudo*. No meu caso, o CALET (Ca de Letras) é simplesmente vídeo-game às sextas-feiras. Já foi voz e violão, rede, mata-tempo. Hoje, não mais.
É funk na biologia, sertanejo na agronomia, pop internacional na comunicação social, maracatu na pedagogia - e assim as festas são diferenciadas.
É reclamar do seu departamento. Dizer que o coordenador do seu curso é um folgado que nunca aparece (sempre, né!). É com o tempo ver correr em suas veias um instinto revolucionário, ainda que escondido, devido à tanta manifestação e protesto que todo dia se vê por lá. Tudo é debate, tudo é mesa redonda.
UnB é história. É mito. É realidade, é fantasia. É um maníaco sexual novo a cada semana. É uma menina andar sozinha à noite (o que eu infelizmente, faço muito) com medo de ser estrupada no caminho para a Biblioteca.
É ser o que quiser e ninguém liga: Quer ser emo seja, quer ficar semanas sem lavar o cabelo fique, quer ir de terno, vá; quer ir semi-nua, fique à vontade; quer ir com roupa descombinada, sem problemas. É poder ser você mesmo, com o seu estilo, ninguém te julgará por isso. Não há um padrão - mesmo!
É cantada original, há que se dizer. Só ontem, por exemplo, estava eu, subindo da Biblioteca para a ala norte. Quando ouço uma música, um reggae, feito pra mim na hora! Não consegui manter minha linha de menina durona, tive de rir... Em outro momento, ainda ontem, um hippie se apresentou a mim: -“Oi, meu nome é Kevin. Vem comigo?”. - e sempre rola coisas assim. Universitário é bicho cara de pau! Outras vezes, é sentar-se ao lado de alguém que você nem conhece na aula. Essa pessoa olha para sua mão e diz: - tira essa aliança e vem ficar comigo! – e isso é bem comum. Não há o que perder, você fala o que sentir vontade porque provavelmente nem verá novamente a pessoa que você corteja descaradamente. O 110 (Ônibus que se pega na Rodoviária para ir até a Universidade) então, é outra oportunidade. É sentar-se e uma conversa começar com... “que curso você faz?”; que na verdade, significa: “você vem sempre aqui, nesse 110?”
É informação, diria até, extrema poluição visual. Cartazes e anúncios em todos os lugares. Vagas em repúblicas. Muitos cursos de extensão nas mais diversas áreas. Inúmeras viagens. Tradutores, eventos, palestras, professores de tudo o que se é possível imaginar.
É infelizmente, sincretismo. “Conheça a doutrina espírita”. “Venha conhecer seu interior através de mantras indianos...”, “NVC-Núcleo de vida cristã”. “Venha estudar o budismo” e por aí vai.
É professores que te fazem passar raiva. Ainda que se trate de grandes mestres e doutores, nem todos se preocuparão em ter uma boa didática, há que se dizer, mas creio que seja assim em todo lugar. Ahh, como isso acontece, principalmente entre os cursos de exatas. Está aí o lado ruim do funcionalismo público.
Tem um seminário para semana que vem e não sabe por onde começar sua pesquisa? Bem-vindo. São professores que passam a diversas turmas um livro obrigatório caríssimo, do qual só tem um exemplar na Biblioteca. É se virar, é correr atrás. Nunca um aluno da UnB terá algo mastigado, como é visto em muitas faculdades - tanto públicas como particulares. Professores da Universidade de Brasília preparam cidadãos que lutarão pelo que querem, sem esperar que tudo caia do céu.
Se eu fosse relatar tudo o que vejo na UnB todos os dias este post não teria fim – e ele já está imenso. Pode não ficar uma boa impressão com tudo o que eu disse, mas torno a dizer: comento o curioso.
Ainda assim, por fim, UnB é renome. É status, sinômimo de inteligência, admirável currículo, desempate em vaga de emprego, invejável formação.
Acima de tudo, pode-se perceber que a UnB trata de pessoas que desesperadamente – ainda que sem saber - precisam de Jesus, e se refugiam na alegria passageira ou no estudo demasiado, tentando suprir o vazio que só Ele pode preencher na vida do homem.
Diante de tudo isso, por mais estranho que tudo pareça, já estou com saudade. Daqui a um tempo, será para mim, lembranças de amigos maravilhosos, de situações loucas, experiências divertidas, hilárias, outras vezes tristes, lastimáveis. Tudo dentro de mim, sempre ficará.
É... Daqui a pouco caminharei no Minhocão e o saudosismo aumentará...
Breve, breve, digo adeus a você, UnB... Meus dias aqui, diante do somatório total, poucos são...
...
Pensando bem...
... Acho que amanhã vou ao meu departamento, me informar sobre o mestrado. =D

domingo, 17 de maio de 2009

Adeus pra nunca mais, malditas rosas.

"Foi o cenário mas tétrico, aberrativo e macabro no qual eu já possa ter estado.
Era madrugada, a noite sombria e o lugar totalmente assustador. O vento uivante cortava o ar, balançando as folhagens de majestosas e imensas árvores que faziam-me perceber a minha pequenez diante da mãe natureza, que, naquela noite, parecia devorar-me. O cenário e clima não seriam muito diferentes do que nos é apresentado no filme "O natal de Jack", por exemplo. Algo totalmente tenebroso.
Estava eu em um vale.
Um vale com muitos declives e grandes oscilações.Muito alto, um passo em falso e lá estaria eu, rolando penhasco abaixo.
Estava frio, e eu, não com medo, mas intrigada. "Por que estou aqui, em um lugar como este?"-perguntava-me. Tudo era tão adverso, aquela situação, aquele lugar... Meu desejo era que alguém fosse buscar-me, tirar-me de lá... Mas, nada nesse sentido aconteceu.
De repente, como se ela nunca estivera ali, deparei-me com uma altíssima árvore à minha frente. Curiosamente, não sei se resultado da nebulosidade, mas, todas as suas folhas eram pretas - o que me pareceu estranhíssimo.
Porém, algo me pareceu irônico demais: Em meio às folhas totalmente escuras, no centro da árvore, um medonho conjunto de rosas vermelhas - de um vermelho vibrante, cor de sangue. Ao vê-las senti grande pavor. Pavor e medo, acompanhados de um calafrio que percorreu todo o meu corpo.
O vento era tão forte, que carregava consigo inúmeras folhagens, galhos e as mais diversas ramagens que lá poderiam existir.
Em meio à aflição, acalmei-me quando senti em meu coração: Deus me trouxe aqui. Deus me trouxe a este vale.
Em seguida, ficou claro que Deus havia me levado àquele lugar para conversarmos sobre um assunto específico*, quando eu; tentando encaixar alguma peça, fui levada a somente uma coisa: revelar minha angústia e inquietação lançado uma pergunta a Deus:
- Deus, essa* pessoa... Essa* situação... Isso vem realmente de Ti? Senhor... Se nada disso for da Tua vontade, que em nome de Jesus, TODAS as folhas desta árvores sejam levadas pelo vento".
Após isso, cerrei os olhos, estava com medo. Medo da resposta que eu sabia que iria receber: naquela hora eu saberia se tudo iria continuar por não sei quanto tempo, ou se eu estava livre para desvencilhar-me de vez de determinada* situação. Para mim seria mais cômodo e aliviador, um não. Estava eu, tão cansada de tantos fardos sobre mim! Desesperadamente era o que eu queria, Deus falando: "Tenho outras coisas pra você, este sofrimento acabará."
Abri os olhos.
Abri-os, e, com as fontes frisadas, perdida em minhas memórias e lembranças, obtive minha resposta.
Para minha surpresa, as folhas NÃO foram levadas pelo vento. E sim, uma a uma, despedaçando-se pelo vento, TODAS as rosas vermelhas."

Sobressaltada, acordei.
Mais uma vez, através de um sonho, enxerguei algumas verdades que antes, minha dor não permitia.
Sim, há um contexto. Talvez muitos não entendam, mas por favor: não me tome por egoísta. O fato é que mexeu com minha estrutura, tocou em área perigosa. É difícil cutucar uma ferida que está quase cicatrizada.
Sem dar muita vazão ou extender-me demasiado, compreendi: Sim, muitas vezes estamos no vale. Estamos sofrendo, tudo está difícil, não há respostas que você possa enxergar. Tudo parece tão incerto, o temor invade o seu coração. Dúvidas afligem a sua alma, e você desesperado, só quer se ver livre de algo ou alguém.
Mas... Percebi que, tais situações geralmente são criadas por Deus e não consequências de decisões erradas, por exemplo. No vale ocorre o tratamento, e pouco a pouco, a cura.
Dias antes de ter este sonho, assisti a peça Jardim do Inimigo, do Ministério Jeová Nissi. Na peça o diabo dá banho de Bíblia e mostra como mata as pessoas. Após matá-las, diz: "Não se preocupem, não as deixarei sozinhas. No dia de seu enterro estarei lá e levarei FLORES." - E assim, despedaça sobre o corpo da pessoa morta uma rosa vermelha, pertencente ao buquê que ele segura durante a peça INTEIRA.
Sendo assim, é fácil perceber o motivo de meu medo e pavor ao vê-las; e elas me parecerem muito mais assustadoras do que o cenário todo e as folhas pretas em si. É nelas que está o real perigo. Elas são a fonte da dor. Do sofrimento. Do pecado. Porém, foram elas que Deus aos poucos foi levando embora, até sumirem de minha vista.

Ainda que as folhas estejam TOTALMENTE pretas, rosas vermelhas têm sido retiradas.

Sem grandes manifestações, crendo na justiça de Deus e em Seu poder de cura e transformação... Espero.

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Obs: Caso queira ser abençoado com a fantástica e impactante mensagem de Jardim do Inimigo, a peça inteira está disponível na internet: http://www.youtube.com/watch?v=coHl-5NyWG4&feature=related

terça-feira, 5 de maio de 2009

Promessas do Senhor II - Livrando-se "do" fardo.

Sabe aquele seu pecado? Sim, aquele. Que te trás vergonha. Que te trás sofrimento. Que ninguém imagina (Nãão, não mesmo, ninguém pode sequer sonhar). Sim, esse mesmo. Aquele com o qual você já se acostumou e acabou tomando posse para a sua vida. “Não consigo viver sem”. “Não consigo parar de fazer”. “De fato, acho que nunca vou conseguir mudar”. Bem, tenho algo a te dizer, hoje: É desse mesmo, é exatamente deste pecado que Deus mais quer e pode te libertar.

Poderia eu começar por qualquer outro assunto ou qualquer outra abordagem, mas nos últimos tempos este assunto tem me feito divagar sobre minha condição como ser humano limitado e ao mesmo tempo, serva do Senhor. Pautando-me em minhas próprias limitações e em limitações alheias, percebo o quanto isso é real: Todos nós temos nosso fardo, aquilo que carregamos às duras penas, sozinhos.

Para todos nós há promessas de restauração, reconstituição de uma vida em pecado. Sim, o desejo dEle é mudar a vida do mais pecador, do mais hipócrita, do mais mentiroso, do mais ‘sepulcro caiado’. O plano redentor consistia na verdadeira chamada à liberdade, a uma vida onde o pecado já não tem mais o poder de escravizar, porque agora, não mais sozinho, se tem como e com quem suportar. Na fraqueza é que realmente vemos o tamanho da nossa força. (II Coríntios 12:10.)

Citarei poucos exemplos, mas esses poucos me parecem os mais comuns, os que mais tenho visto ao meu redor.

O seu pecado escondido pode ser o mais adverso possível. Você pode ser uma pessoa que constrói sua vida tendo a mentira como alicerce. Que aumenta histórias, inventa fatos. Não consegue ser de outro jeito.

Ou quem sabe, pode ser aquele que realiza tudo para os outros e não para Deus. Que gosta da "auto-promoção". Isso dói, ainda mais quando se trata de Ministros da Palavra, música, ou qualquer outro Ministério. Isso te faz sentir o pior de todos os seres viventes, mas ninguém pode saber o que realmente te leva a estar sempre à frente disso ou daquilo.

Alguns (grande maioria, há que se dizer) lutam contra a própria sexualidade, seus próprios desejos, contra de fato, sua carnalidade. Pecados ocultos que no ver de quem os comete, trazidos à tona publicamente trariam grande vergonha.

Pecados de pensamentos – para mim, os piores. Não há limites, pode-se ir até onde o desejo ordenar. Pecados através das ‘janelas da alma’, nossa visão, olhos que muitas vezes vêem o que não deveriam.

Pecados de atitudes – e ah, esses são os mais freqüentes e difíceis de controlar. Auto-satisfação. Relacionamentos impróprios; impuros, muitas vezes até mesmo abomináveis aos olhos de Deus.

Desejos incontroláveis, que fardo! Quanta culpa! Você se vê, servo(a) do Senhor, lutando conta esse tipo de coisa. Será que há mesmo uma solução ou é "este o meu carma"?

Antes que você se acomode contra seu maior adversário, uma lembrança: “Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar.” - 1 Coríntios 10:13

Logo, se você acredita que não pode controlar-se; que não consegue parar de mentir, que não consegue parar de usar seu corpo de uma forma que não glorifica a Deus, que não consegue controlar seus impulsos sexuais, que não consegue parar de achar-se santo, de ter falsa-modéstia e se considerar o melhor em tudo, de controlar seus pensamentos, de ser desonesto em tudo o que faz, de dentro da Igreja ser crentinho e fora ter vergonha de dizer que pertence a Jesus, sinto em informar, mas a Bíblia afirma que somos capazes de resistir a TUDO o que nos é oferecido, SIM. A tudo. Tudo.

Quando estamos prestes a fazer algo que desagrada a Deus sabemos que temos a escolha de não fazer - mas fazemos. Sabemos que poderíamos ter resistido, mas ahh, ficaríamos na vontade. Quando vivemos de certa forma, sabemos que poderíamos viver de forma totalmente diferente, mas ahh, é mais difícil. E quem disse que seria fácil? "Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-me" - Lucas 9.23

Negar-se dia após dia. Cruz e punhal.

Certa vez, ouvi algo que nunca esqueci: Sabe como abandonar "O" pecado da sua vida? Arrependendo-se verdadeiramente. Entretanto, este arrependimento do qual eu falo não é uma simples tristeza acompanhada de grande pesar. Arrependimento genuíno consiste em MUDANÇA de atitude, em abandonar os velhos hábitos, determinar em fé: Eu vou mudar. Feito isso, o mais é com o Senhor - e você sabe, se tratando de libertar o cativo, purificar o imundo e curar feridas Ele é infalível (no que Ele não é, não é mesmo?Eu amo esse Deus!), pois essa é a vontade dele para a sua vida: Que você seja livre pelo Seu imenso amor, poder e misericórdia. Mais uma linda promessa!

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" - I João 1:9.

Bem, seja lá o que for aquilo que só de lembrar te trás grande sofrimento, uma breve palavra sobre uma grande companheira de todos aqueles que carregam um grande fardo: C U L P A.

" O Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de todos nós...carregando ele mesmo em seu Corpo os nossos pecados.." - Is 53.6

"Meus filhinhos, não pequeis, mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo; Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo" - I João 2:1,2

Ele pode te limpar. Ele pode te restaurar. Você é vaso nas mãos do Oleiro, deixe-se moldar. Como disse no post passado, Ele não é invasivo: O início de toda e qualquer mudança em sua vida depende de você.

Jesus quer restaurar a sua vida.

"Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado;
Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus." - I Pe 4: 1,2

De fato, estou pagando para ver o cumprimento dessa promessa em muitas vidas que conheço. Mas não pagando no vulgar sentido de duvidar. Estou pagando o preço - e que alto preço... Mais uma vez, torno a dizer: almas preciosas não custam pouco.

Não se acostume com aquilo que tem te feito fraquejar, para que você não chegue a se ver em posição de escravo (Jo 8.34), quando possui um Deus que já levou e quer continuar a carregar o seu fardo! (Mt 11.28).

Jesus vem buscar uma NOIVA, não uma MERETRIZ.

*-*

Queridos Davi e Darlan,

Respondendo às reclamações sobre os comentários do post passado: Não sei o que aconteceu!

O fato é que não foi somente vocês que não conseguiram comentar, mas pessoa alguma, haha. As configurações estavam certinhas, de verdade, não sei o que houve. :( Mas, não se preocupem em comentar, meu desejo é que leiam e simplesmente reflitam! ;)